segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tecnologia

Segundo a definição de alguns dicionários, a tecnologia é a aplicação dos conhecimentos científicos à produção em geral, e em outros denota um significado que engloba desde produções simples, como uma colher, até ferramentas e processos mais complexos, como a invenção do computador. Dentro destes conceitos se encontra o que nesta edição aparece em destaque e que também em nossa sociedade tem sido referencia em muitos setores, que é a informática e os meios sociais de comunicação, como por exemplo: facebook, twitter, youtube, MSN, jogos eletrônicos em geral, portais de informação, sites, e por vai.

Eu, particularmente, sou um grande apreciador destes avanços tecnológicos e, parando para pensar a respeito, percebo que sou na verdade muito dependente deles, pois utilizo a internet como ferramenta de trabalho de segunda a sexta, aos finais de semana e outros dias que tenho de folga a utilizo para estudar, me comunicar com amigos, e saber o que acontece no mundo. Dos meus vícios como internauta, cito o youtube, local onde passo freqüentemente horas absorto, assistindo vídeos de política, debates, bandas, documentário, entre outros, e fico informado a respeito de assuntos que antes dessa facilidade do mundo da informática, não seria possível. A meu ver, a internet - com as diversas ferramentas que lá encontramos - é uma forma de democracia social, pois podemos fazer o que quisermos enquanto estivermos inseridos nesse mundo.

Entretanto, falar sobre essa tecnologia pode ser algo um tanto quanto complexo, principalmente quando se tenta chegar a um denominador comum. Com relação a este tema, eu não tinha parado para pensar em aspectos prejudiciais que pudessem existir. De qualquer forma, iniciei uma pesquisa informal, e percebi que o assunto é tema de debate na mídia em geral: esteve presente em uma das matérias do CQC (que assisti pelo youtube); no livro do autor Augusto Cury, O Semeador de Idéias; além de ter debatido com alguns amigos a este respeito, onde pude, para minha surpresa, encontrar mais argumentos interessantes e críticos, mesmo de pessoas que a meu ver são “viciadas” em informática.

Destes aspectos negativos, começo citando minha própria afirmação, de que na internet vivemos uma democracia, pois isso não é a verdade completa. Em uma democracia existem a liberdade e os direitos, mas também existem os limites e os deveres, fato que muitas vezes não acontece na internet, uma vez que ainda não existe uma legislação que abranja esse “mundo” como um todo, na velocidade tão rápida com que ele se expande, e onde também as pessoas, muitas vezes, não têm nem identidade, possibilitando que muitos abusos aconteçam e fiquem impunes. Na mídia isso tem aparecido atualmente, onde, tanto no episodio do CQC, quanto no livro do Augusto Cury, um dos problemas citados é a alienação à qual as pessoas se condicionam, e a anulação à interação social com a verdadeira realidade, o que pode tornar algumas vezes as pessoas despreparadas para lidar com situações cotidianas, principalmente as que precisem de equilíbrio emocional para ser superadas. E por último, com relação ao debate com amigos, pude perceber a preocupação com os resultados de um mundo tão facilitado por esta tecnologia, onde as pessoas necessitam cada vez menos fazer uso de suas capacidades intelectuais, o que faz com que nos tornemos pessoas mais rápidas em nossas atividades diárias e com capacidade de realizar muito mais, mas que em contrapartida, gera um estresse ao qual não estávamos preparados para lidar.

Acredito que se nos aprofundássemos nos argumentos possíveis para o tema e os colocássemos em uma balança imaginária, chegaríamos à conclusão de que ela penderia muito mais para os aspectos positivos. Em minha opinião, todos estes avanços significam, resumidamente, a capacidade de o ser humano em ser surpreendente e incansável na superação de obstáculos e na busca por novos desafios. Com isso, tenho certeza que os aspectos positivos citados serão logo ainda mais desenvolvidos, e que os negativos serão rapidamente superados, à medida que outros desafios surgem no percurso, sendo que ao fim das contas, o grande desafio e os grandes avanços tecnológicos são na verdade uma busca pela superação dos próprios recordes humanos. Finalizo com uma pergunta que Nietzshe faz em seu livro, Assim falava Zaratustra: “Os mais preocupados perguntam hoje: Como o homem vai subsistir? Mas Zaratustra pergunta, e é o único a fazê-lo: Como o homem deverá ser superado?”.       

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